O museu nacional era vinculado com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e estava situado na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão.
Em 1808, era um palácio que foi residência da famÃlia real portuguesa, e depois, abrigou a famÃlia imperial brasileira, por fim, virou museu em 1892. O mais importante desse gênero na América do Sul.
O acervo contava com mais de 20 milhões de itens, coletados, escavados e doados por mais de dois séculos, provenientes de diversas regiões do planeta e produzidos por civilizações antigas. O acervo contava com áreas como: Geologia, paleontologia, botânica, zoologia e antropologia biológica. Devido a quantidade de objetos e o espaço reduzido, apenas 3.000 objetos estavam em exposição.
O museu ainda oferecia atividades educacionais, exposições temporárias, cursos de extensão, pós-graduação e especialização em muitas áreas.
Na madrugada do dia 2 de setembro, um incêndio de grandes proporções tomou conta do museu. A causa ainda é desconhecida, o ministro da cultura citou hipóteses como curto-circuito. Ainda não se sabe o local que o fogo começou, porém, os bombeiros chegaram no local logo após o incêndio começar, mas, pela falta de água, os trabalhos foram atrasados em meia hora, tiveram que buscar água no lago e pedir caminhões-pipa. Hoje, o local está interditado porque existe um grande risco de desabamento.
Entretanto, o que realmente desabou foi grande parte da história do Brasil, grande parte da ciência e anos de estudos e pesquisas. As peças que lá estavam poderiam responder perguntas que pesquisadores brasileiros ainda não tem.
O museu estava em situação irregular junto aos bombeiros; já haviam sido de má conservação, como fios elétricos amostra, cupons e paredes descascadas; não tinha um certificado de aprovação; essas situações estavam sendo investigadas pelo Ministério público Federal havia 2 anos. Tudo isso só deixa evidente o descaso do governo em relação ao patrimônio.
Repórter: Ana Carolina
Redigido por: Chrystian Oliveira