Este é um poema com base no que vivo todos os dias...
Às três ou quatro da manhã eu acordo em um pulo;
Tiros de pistola me tiram o sono,
Minha paz foi levada, só sobrou a violência,
Violência; essa é uma palavra comum por aqui.
Tiros de pistola me tiram o sono,
Minha paz foi levada, só sobrou a violência,
Violência; essa é uma palavra comum por aqui.
Está tão enraizada no nosso dia- a -dia,
Que nem sabemos como é viver sem ela,
Essa é a realidade em que vivo;
O olhar de quem mora na favela.
Essa é a realidade em que vivo;
O olhar de quem mora na favela.
Tento ter esperança;
Me esforço todos os dias para acreditar,
Mas quando olho pela janela...
Percebo que estou sem forças e não vejo a mudança;
Será que sempre vai ser assim?
Mas quando olho pela janela...
Percebo que estou sem forças e não vejo a mudança;
Será que sempre vai ser assim?
Escrito por Marlon Rismo
Redigido por Nicole Pires